segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Campeões de Elderland - Os Quatro Campeões (parte 2)

Fala galera!!!
Hoje trago para vocês a segunda e final parte dessa história, como prometido:
 
Sete anos se passaram desde a partida dos quatro aventureiros. Muito havia mudado. A cidade de Quatro Deuses, capital do Reino, fora tomada por Abladon e seus halflings e o Rei foi aprisionado. O medo imperava. Mas então, os quatro retornaram. Eles haviam encontrado a joia depois de muita busca. Receberam seus poderes e a destruíram. Se aliaram aos bárbaros do leste do Deserto dos Esquecidos e enfrentaram Abladon e os Halflings.
A guerra durou 2 anos. Mas enfim, eles saíram vitoriosos; destruindo Abladon com o poder quase divino que agora ostentavam (o que os tornavam praticamente imortais). Com sua morte, o poder da essência que implantara nos halflings diminuíra, e depois de um tempo, o exército de Abladon havia sido derrotado. O Rei foi liberto e voltou a sentar no trono em Quatro Deuses.

Porém, o poder corrompe.
Primeiro, os bárbaros que ajudaram na guerra decidiram atacar o reinado. Com o fim do conflito, percebendo que o reino estava fraco, mudaram de lado e investiram contra o povo, queimando e saqueando os lugares por onde passavam.
Sir Jonathan se dirigiu aos chefes das tribos e enfrentou um por um, derrotando todos e assumindo a liderança de cada clã. Ao final, era o maior chefe de todos os bárbaros.
Isso não passou despercebido. Ele se atentou ao poder que agora possuía. Foi corrompido pelas promessas trazidas por esse exército ao seu comando; então, partiu para o leste do Deserto dos Esquecidos com seu contingente. Não se ouviu falar dele por uma década.

Birrham deixou para trás suas funções como mago da corte. Se isolou em uma torre construída magicamente por ele, no meio da Floresta Carvalho Negro, à leste da capital. Por um tempo permaneceu esquecido, até que sua busca incessante por poder o levou a fazer experimentos que deixaram a população em polvorosa.
Sacrifícios humanos, pessoas desaparecendo, luzes de cores variadas saindo da torre em direção aos céus; e até mesmo há quem fale que viu o mago conjurar um demônio alado. Tudo isso acabou gerando um medo terrível de se entrar na floresta, agora maculada.
Mas um dia, tudo isso acabou. O mago sumiu. Deixou para trás somente sua torre, agora em ruínas. Alguns dizem que ele acabou morrendo em algum experimento que deu errado. Outros dizem que ele conseguiu abrir uma passagem para outro plano. Poucos tentaram vasculhar as ruínas da antiga torre, menos ainda saíram com vida. O corpo do mago nunca foi achado.
 
Anna, a Grã Sacerdotisa de Destino, também foi sendo corrompida aos poucos. Na adoração a seu Deus, ela acabou se voltando mais para o aspecto da Morte, deixando o outro lado da moeda em segundo plano. Mais e mais os aldeões que visitavam o templo ouviam discursos de como o deus, antes misericordioso, tinha lhes dado a vida para que nela se fizessem dignos de receberem a grande dádiva, a morte.
Depois de um tempo, ela começou a acrescentar ao discurso que a oferta da própria vida em sacrifício a Destino era a maior prova de sua adoração. Não demorou para ela ser destituída do cargo de Grã Sacerdotisa e expulsa do Reino.
Ao leste, onde construiu sua morada, ela começou a estudar as artes negras, para então arquitetar sua vingança ante aos descrentes. E nos Elfos, ela encontrou um poderoso aliado. Ela começou a pregar aos elfos que a maior dádiva de Destino era a prolongação da vida, que era somente dada aos mais favorecidos por ele. Ela própria, com sua imortalidade, era um tipo de sumo sacerdotisa do deus da Vida e da Morte. A raça dos elfos, que vivem em média 700 anos, são os principais escolhidos desse deus. Então, eles deveriam dominar Elderland.
Com essa ideia, ela conseguiu arregimentar para sua causa a maioria dos elfos de Elderland. Apenas um quarto dos elfos do continente preferiram continuar com suas vidas em suas moradas dentro das florestas, como sempre.
 
Então veio o ataque. Anna se proclamou Imperatriz e, junto com seu exército de elfos rebeldes, goblinóides e mortos-vivos, ela dominou toda a região leste e parte da região sul do Reinado.
E foi nesse momento que Sir Jonathan retornou do nordeste. Trazendo seu exército de bárbaros e alguns gigantes, ele veio com a mesma intenção de Anna: dominar o reino para si. Sua incursão bélica o levou a tomar toda a região nordeste e parte da região norte do Reinado.
Agora, cercado por quase todos os lados pelos seus inimigos, o atual Rei Wiltenburg IV não tinha poderio para enfrentar ambas as ameaças e se acuava com o povo na cidade-capital, no centro do reino.
Mas para sua sorte, o reino estava protegido por certo tempo.
Ambos os antigos Campeões, Anna e Lightbringer, perceberam a mesma coisa. O único que teria poder para impedir seus planos era outro Campeão. Logo, voltaram a guerra um contra o outro, na tentativa de matar o adversário. O embate entre as forças divinas de igual poder durou anos, sem maiores ganhos ou perdas.

O único campeão que não se corrompeu com o poder foi Sombra. Ele permaneceu como espião real por um tempo. Mas com o ataque de seus antigos companheiros, ele também viu que eles tentariam matá-lo uma hora ou outra. Então, ele decidiu se esconder; se salvar. Ninguém sabe para onde ele foi; nunca mais ouviu-se falar de seu paradeiro. Ele simplesmente sumiu, como uma sombra numa noite sem luar.
O Rei Wiltenburg IV foi assassinado um dia. Todas as evidências apontam para seu irmão mais novo, Gerard, que herdou o trono após a morte. Ele assumiu a postura que seu irmão não teve coragem. Declarou guerra aberta contra os dois inimigos que o cercavam. Quem mais sofreu nesse período foram os camponeses, privados de várias coisas essenciais à vida durante a guerra e o cerco.
 
 
 
Aí está galera. Espero que tenham gostado e fico aguardando ansiosamente pelos comentários e críticas de vocês.
Um abraço!

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