terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Campeões de Elderland - Os Quatro Campeões (parte 1)

E ai galera? Tudo beleza?
Hoje venho trazer até vocês a continuação da história do cenário que estou desenvolvendo: Campeões de Elderland.
Novamente, espero que vocês leiam e que me mandem suas críticas e opiniões. Quero saber o que vocês acham. Aí vai:
 
Os Quatro Campeões
 
Aproximadamente 300 anos após a derrota de Terror e seus lacaios, a paz foi novamente quebrada em Elderland. Em uma noite fria de inverno, todos que estavam olhando para as estrelas puderam ver um cometa riscando o céu em uma cor de intenso laranja. Este cometa caiu no meio do Mar Gelado, e as cidades que tinham seus portos nesse mar sofreram grandes prejuízos com as gigantescas ondas que vieram.
 
Mas o que ninguém sabia naquele momento, era que aquilo não era um simples cometa. Era sim um ser vivo. Abladon, como era chamado na língua comum, era um ser formado quase que inteiramente de pura energia, com fogo nos olhos e um par de asas brancas enormes em suas costas.
Até o presente momento, ainda não se sabe ao certo a origem de Abladon. Há quem diga que ele era um servo dos deuses que se rebelou contra o mundo. Outros dizem que ele veio de outro plano, assim como Terror antes dele. E há ainda quem diga que ele era o próprio avatar do deus do Caos, Etross.
 
Mas o que se sabe é o que aconteceu depois. Abladon emergiu das águas e veio em direção ao continente. E assim como Terror, sua intenção não era bondosa. Primeiramente ele se isolou nos ermos congelados do Sul. Lá, ele influenciou as raças que viviam nas montanhas frias e adquiriu sua lealdade. Então, edificou um poderoso exército composto de kobolds, orcs, goblins, alguns gigantes, e até mesmo um ou outro dragão. Mas ele sabia que isso não era o suficiente. Ele precisava do poderio de uma raça inteira.
 
Foi então que ele se voltou um pouco mais para o norte, nas planícies frias da região chamada de Beirágua. Lá, ele encontrou o que procurava. Os Halflings viviam quase que sua totalidade naquele local. Desprezados em sua força por muitos, Abladon viu o potencial latente; e em questão de anos, já havia conseguido a lealdade cega de quase toda a raça Halfling para sua causa: dominar Elderland.
Abladon depositou um pouco de sua própria essência em cada halfling, tornando-os poderosos. E então atacou. Ninguém esperava pelo ataque; e como sempre, os halflings foram subestimados. Grande parte do continente, das terras ermas do Sul até o desértico norte, seguindo pelas costas do Mar Poente à oeste, ficara novamente sob o jugo das trevas. Mas dessa vez não era apenas um demônio tirano que afligia o povo, mas sim uma inteira raça.
 
Essa situação permaneceu inalterada por quase 50 anos, sendo que a única resistência ao poder de Abladon e dos Halflings vinha da cidade-capital de Quatro Deuses e do Rei Wiltenburg III, que se mantinha sobre cerco constante. Um dia, o mago da corte veio ao encontro do Rei, dizendo que havia encontrado uma forma de derrotar Abladon. Ele achou, em um tomo antigo e empoeirado, notas sobre uma antiga joia que caiu das estrelas.
O tomo relatava que quem a tocasse receberia poderes quase divinos, e por este mesmo motivo ela foi escondida em um lugar que somente o líder daquela época saberia. Até mesmo os servos que a esconderam foram mortos, para não delatarem o local. Talvez essa joia poderia fornecer o poder necessário para derrotar Abladon.
 
Mas a questão permanecia: Onde estava a joia? O Rei, então, formou um grupo com seus mais capacitados seguidores. Birrham, o próprio mago da corte; Sir Jonathan Lightbringer, o chefe de sua guarda pessoal; Anna,  Grã Sacerdotisa do templo de Destino, o deus da Vida e da Morte; e por fim, Sombra, um espião que sempre serviu ao Rei Wiltenburg III, apesar de ninguém saber seu verdadeiro nome, nem de onde veio e muito menos suas verdadeiras intenções. Apesar dos pedidos incessantes de seu filho mais novo, Gerard, o Rei não permitiu que ele se juntasse ao grupo.
Estes nobres aventureiros deveriam sair em busca dessa misteriosa joia, adquirir os poderes que ela concedesse e então retornarem para enfrentar Abladon e seu exército. Em sua sabedoria, o Rei também mandou que a joia fosse destruída, para que nenhum outro tivesse tamanho poder.
 
 
Bom rapaziada, espero que tenham gostado. Postarei a segunda parte dessa história na semana que vem. Aguardem.
Ah... e sobre o nome do blog. Bom... há quem diga que é por causa do nome da cidade; outros dizem que é em homenagem aos quatro guardiões; e ainda há uma terceira hipótese que não foi revelada por enquanto. O que vocês acham?
Um abraço e até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário