quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Campeões de Elderland - Capital de Quatro Deuses

Fala galera!!!!
Fugindo um pouco do assunto dos posts anteriores, hoje trago para vocês a descrição da cidade de Quatro Deuses e um pouco da sua história.
Espero que gostem.
 

Quatro Deuses - Capital do Reinado

A cidade de Quatro Deuses é uma enorme metrópole cheia de vida. Nela pode-se achar quase tudo que existe no continente de Elderland. Não é a toa que ela foi escolhida para ser a cidade-capital do reinado, quando o primeiro Rei, Gloriadran, assumiu o poder depois de várias disputas entre os senhores das terras.
A cidade-capital se encontra quase exatamente no ponto médio entre o extremo norte e o extremo sul das terras do reinado, e suas costas são banhadas pelo grande Mar Poente. Ao norte se encontra as terras de Lorde Byron, chamadas de Wulfhein; ao sul se encontra a extensa cadeia de montanhas Dentes de Dragão; e ao leste se encontra a Floresta Carvalho Negro, que poucos têm coragem de adentrar.
 
 
Porém, o mais peculiar dessa cidade são os "deuses" que deram seu nome. Na verdade não há ligação com os deuses reverenciados no continente. Mas sim, gigantescas estátuas!
Quando os primeiros humanos nômades vieram desbravar este território selvagem, primeiramente eles encontraram os halflings.
Prontamente trataram de escravizar os mais fortes e expulsar os outros de sua própria terra. Isto foi visto como um erro pelo Rei Gloriadran, que mais tarde tentou reparar a injustiça abolindo a escravatura e concedendo as planícies ao sul do reino exclusivamente para todos os halflings; dando ao local o nome de Beirágua, pois margeava o Rio de Verão.

Ao seguirem ainda mais para o norte, eles encontraram quatro gigantescas estátuas de guerreiros, que pareciam ter sido esculpidas a partir de uma gigantesca montanha. Eram lindas. Elas podiam ser avistadas a quilômetros de distância! Provavelmente alguma raça já extinta que viveu ali as havia construído.
Cada estátua se localizava em um ponto cardeal, e no centro delas, os homens encontraram o que parecia ser as ruínas de uma antiga civilização. Foi neste lugar que edificaram a grande cidade de Quatro Deuses, dando o nome em homenagem aos grandes guerreiros de pedra.
 
Todavia, com o terremoto que prenunciou a chegada de Terror a 800 anos atrás, a estátua que se encontrava ao oeste caiu no Mar Poente, levando consigo grande parte do porto e das docas da cidade. A enorme estátua afundou, e hoje se encontra perdida na imensidão azul do fundo do mar.

Depois da reconstrução das partes avariadas da cidade, ela não mudou de nome.
Passaram a falar que o nome não era uma homenagem apenas às estátuas, mas ao próprio Rei, que era o quarto deus em meio àqueles colossos.
Hoje, os mais jovens talvez nem conheçam a existência de uma quarta estátua que afundou, pois ficou comum dizer que o quarto deus é o Rei no trono. Mas é possível, ainda, ouvir dos mais velhos sobre a verdadeira causa do nome da cidade-capital do reinado.
 
O castelo do Rei e suas fortificações se encontram no meio da cidade, em uma pequena colina. A cidade cresceu em volta dele; e uma grande muralha sempre vigiada separa a mesma do resto do mundo.
Há grandes portões de entrada e de saída tanto ao norte, quanto ao sul, ambos pertos de suas respectivas estátuas. O portão ao norte sai em uma trilha que a poucos metros se une à Grande Estrada do Oeste, mais antiga até que a própria cidade, que corta quase todo o oeste do continente.

Esta cidade-capital é um dos pouquíssimos lugares onde é possível, com um pouco de sorte, encontrar seres de outras raças convivendo com os humanos. Algum elfo não aliado à Imperatriz que saiu das florestas ou algum anão que saiu de sua morada nas entranhas das montanhas para comercializar algo.
Aliás, aqui é o único lugar do continente onde pode ser encontrado o único anão ferreiro trabalhando em uma cidade de humanos; Dovakim Hardanvil. Ele é o mestre de armas do Rei em pessoa, e muitos vêm de muito longe para pagarem altos preços em suas armas e armaduras, considerados obras primas.
 
O Rei atual sentado no trono é Rei Gerard II. Considerado por muitos um déspota, impiedoso e severo soberano. Foi seu pai que decidiu enfrentar em campo aberto tanto a Imperatriz quanto Sir Lightbringer. Com isso, o povo sofreu. Fome, morte, desolação. Tudo era sinônimo daqueles tempos.

Rei Gerard II aprendeu com seu pai. Mesmo a guerra tendo esfriado nos dias atuais, a tensão e as constantes ameaças fronteiriças estão sempre presentes, e os sacrifícios do povo continuam. Não há investimento monetário para condições básicas da população, pois todo o dinheiro vai para treinamento de tropas, forja de armas, construção de navios de guerra e outras aplicações bélicas. Os mais pobres passam fome.
Alguns poucos dizem que o Rei só está fazendo o que é necessário em tempos de guerra; que está cuidando da proteção do povo e que todos devem fazer concessões. Mas em seu castelo, ele e seus lordes desfrutam do conforto; e nos cantos mais remotos do reinado, não há proteção real contra invasões e outros males.
 
É isso aí pessoal. Mais uma parte do cenário que estou desenvolvendo. Sintam-se à vontade apra usá-la em seus próprios jogos... ou não...hehehe.
Um abraço!
 

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