sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Uma Aventura Inesperada - Sessão 01 (2ª parte)

Fala galera!
Continuemos as aventuras de nossos intrépidos heróis:

Após decidirem que não era seguro ficar andando com a orbe por aí, enterraram-na em um beco escuro, longe dos olhos curiosos, e então partiram atrás de informação. Estrelinha decidiu ir até a Guilda dos Magos, conhecida no reino todo. Pipoca e PipiPitchu decidiram ver se achavam compradores no mercado negro em uma taverna perto dali.

Ao chegar à Guilda, o mago foi recebido por um velho de óculos, que se identificou apenas como o recepcionista do lugar. Após Estrelinha listar seus interesses ali, ele foi chamar o mestre da guilda. Logo, um homem novo, para espanto de Estrelinha, apareceu, se dizendo chamar Mestre Bolas Douradas. O nome fez o mago-palhaço sentir uma tristeza profunda, lembrando-se de tempos mais felizes.
Em um cômodo reservado, Estrelinha pediu informações sobre uma esfera peculiar, descrevendo a que por eles foi encontrada. Perplexo, o mestre da guilda indagou suas motivações, que foram esclarecidas apenas como curiosidade. Então, Bolas Douradas contou que tal esfera era a Orbe da Comunicação Planar, um artefato poderosíssimo de outrora que permitia, para quem soubesse como usá-la, entrar em contato com qualquer plano de existência; até mesmo os infernais. Em mãos erradas, poderia ser perigosíssima. Além disso, acrescentou que ela estava perdida há séculos; mas o atual Rei possui muito interesse nela. Suas razões para tal, ninguém sabe.

Estrelinha, capciosamente, perguntou o que aconteceria se alguém, por ventura, viesse a saber o paradeiro de tal artefato. Percebendo a malícia, o mago-mestre disse que a Orbe deveria ser entregue diretamente para ele, e não para o Rei. Ele saberia como lidar com ela. Se o paradeiro fosse conhecido, ele poderia enviar um grupo de mercenários para trazê-la em segurança. E acrescentou: “Tal informação seria muito bem remunerada.”.
Estrelinha então revelou saber o paradeiro da mesma. Que já possuía um grupo de mercenários. Só precisava dos subsídios e em poucos dias a esfera seria da Guilda. Os dois magos chegaram ao acordo de 3.000 moedas de ouro, e Estrelinha saiu em busca de seus companheiros.

Em outro canto da cidade, dentro de uma taverna fedorenta e tumultuada, PipiPitchu enchia a barriga de cerveja barata, enquanto conversava com o taverneiro e encarava (sem saber) a filha dele ao lado. Conversavam sobre o fato do chefe da Guilda dos Ladrões da capital gostar tanto de artefatos mágicos.
Em um canto escuro da mesma taverna, Pipoca fazia amizade com um grupo mal-encarado, e conversavam sobre o possível interesse da Guilda dos Ladrões em uma esfera de vidro mágica.
Quando ambos acabaram suas conversas, e se encontraram na porta de saída, já sabiam para onde deveriam ir.

Os três companheiros se encontraram, já no começo da noite, no local onde haviam enterrado a Orbe. Recuperaram-na e agora precisavam decidir o que fariam. Venderiam a Orbe para a Guilda dos Ladrões, ou sairiam da cidade até a poeira baixar e depois voltariam e a entregariam para a Guilda dos Magos pelas 3.000 moedas de ouro?
Enquanto pensavam, perceberam que uma figura sombria os espionava ao longe. Trocando olhares, decidiram continuar o caminho, fingindo não terem percebido nada. Mais a frente, encurralaram seu seguidor em um beco escuro. Capturaram-no e amarraram-no, começando o questionamento em seguida.
Quando retiraram o capuz preto, viram que era um elfo de longos cabelos dourados. Depois de muito indagado (e de sentir o punho do bárbaro em seu estômago), ele confessou trabalhar como espião do Rei. O soberano já sabia do sumiço do artefato e mandou seus espiões e sua guarda averiguarem possíveis culpados. Eles estavam no radar.
Após cortar a garganta do infeliz e esconder seu corpo no beco, decidiram que precisavam sair dali o mais rápido possível. Venderiam a Orbe para o chefe da Guilda dos Ladrões e iriam embora daquela cidade.

Ao chegarem à Guilda, já estavam sendo esperados. Os sujeitos mal-encarados que conversaram com o halfling na taberna os aguardavam. Foram levados até o chefe; um obeso humano barbudo, de pele quase tão clara quanto a de Pipoca, que atendia pelo nome de Pluto.
Após contarem sobre a Orbe da Comunicação Planar (da qual Pluto já sabia o que era), sem rodeios, eles perguntaram quanto ele pagaria por ela. Ele disse que possuía um comprador que estava interessadíssimo nela; o que lhe renderia um bom dinheiro. Porém, ele morava em uma vila a dois dias de viajem ao sul. Se os três levassem a Orbe até ele (escoltados por quatro dos homens da Guilda, é claro), eles poderiam ficar com 4.000 moedas de ouro do pagamento.
Aceitaram; mas ratificaram que precisavam partir ainda naquela noite. Não foi um problema para o grande Pluto, que pediu para que encontrassem seus homens em meia hora fora dos portões da cidade. E assim o fizeram...

A seguir, a aventura desse "heroico" trio continua na segunda sessão...

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