Fala galera!!!!
Fugindo um pouco do assunto dos posts anteriores, hoje trago para vocês a descrição da cidade de Quatro Deuses e um pouco da sua história.
Espero que gostem.
Fugindo um pouco do assunto dos posts anteriores, hoje trago para vocês a descrição da cidade de Quatro Deuses e um pouco da sua história.
Espero que gostem.
Quatro Deuses - Capital do Reinado
A
cidade-capital se encontra quase exatamente no ponto médio entre o extremo
norte e o extremo sul das terras do reinado, e suas costas são banhadas pelo
grande Mar Poente. Ao norte se encontra as terras de Lorde Byron, chamadas de Wulfhein; ao
sul se encontra a extensa cadeia de montanhas Dentes de Dragão; e ao leste se
encontra a Floresta Carvalho Negro, que poucos têm coragem de adentrar.
Porém,
o mais peculiar dessa cidade são os "deuses" que deram seu nome. Na verdade não
há ligação com os deuses reverenciados no continente. Mas sim, gigantescas estátuas!
Quando
os primeiros humanos nômades vieram desbravar este território selvagem,
primeiramente eles encontraram os halflings.
Prontamente trataram de escravizar
os mais fortes e expulsar os outros de sua própria terra. Isto foi visto como
um erro pelo Rei Gloriadran, que mais tarde tentou reparar a injustiça abolindo
a escravatura e concedendo as planícies ao sul do reino exclusivamente para todos os halflings; dando ao local o nome de Beirágua, pois margeava o Rio de
Verão.
Ao
seguirem ainda mais para o norte, eles encontraram quatro gigantescas estátuas
de guerreiros, que pareciam ter sido esculpidas a partir de uma gigantesca
montanha. Eram lindas. Elas podiam ser avistadas a quilômetros de distância! Provavelmente
alguma raça já extinta que viveu ali as havia construído.
Cada
estátua se localizava em um ponto cardeal, e no centro delas, os homens
encontraram o que parecia ser as ruínas de uma antiga civilização. Foi neste
lugar que edificaram a grande cidade de Quatro Deuses, dando o nome em
homenagem aos grandes guerreiros de pedra.
Todavia,
com o terremoto que prenunciou a chegada de Terror a 800 anos atrás, a estátua
que se encontrava ao oeste caiu no Mar Poente, levando consigo grande parte do
porto e das docas da cidade. A enorme estátua afundou, e hoje se encontra
perdida na imensidão azul do fundo do mar.
Depois
da reconstrução das partes avariadas da cidade, ela não mudou de nome.
Passaram
a falar que o nome não era uma homenagem apenas às estátuas, mas ao próprio
Rei, que era o quarto deus em meio àqueles colossos.
Hoje,
os mais jovens talvez nem conheçam a existência de uma quarta estátua que
afundou, pois ficou comum dizer que o quarto deus é o Rei no trono. Mas é
possível, ainda, ouvir dos mais velhos sobre a verdadeira causa do nome da
cidade-capital do reinado.
O
castelo do Rei e suas fortificações se encontram no meio da cidade, em uma
pequena colina. A cidade cresceu em volta dele; e uma grande muralha sempre
vigiada separa a mesma do resto do mundo.
Há
grandes portões de entrada e de saída tanto ao norte, quanto ao sul, ambos
pertos de suas respectivas estátuas. O portão ao norte sai em uma trilha que a
poucos metros se une à Grande Estrada do Oeste, mais antiga até que a própria
cidade, que corta quase todo o oeste do continente.
Esta
cidade-capital é um dos pouquíssimos lugares onde é possível, com um pouco
de sorte, encontrar seres de outras raças convivendo com os humanos. Algum elfo
não aliado à Imperatriz que saiu das florestas ou algum anão que saiu de sua
morada nas entranhas das montanhas para comercializar algo.
Aliás,
aqui é o único lugar do continente onde pode ser encontrado o único anão
ferreiro trabalhando em uma cidade de humanos; Dovakim Hardanvil. Ele é o
mestre de armas do Rei em pessoa, e muitos vêm de muito longe para pagarem
altos preços em suas armas e armaduras, considerados obras primas.
O
Rei atual sentado no trono é Rei Gerard II. Considerado por muitos um déspota,
impiedoso e severo soberano. Foi seu pai que decidiu enfrentar em campo aberto
tanto a Imperatriz quanto Sir Lightbringer. Com isso, o povo sofreu. Fome,
morte, desolação. Tudo era sinônimo daqueles tempos.
Rei
Gerard II aprendeu com seu pai. Mesmo a guerra tendo esfriado nos dias atuais,
a tensão e as constantes ameaças fronteiriças estão sempre presentes, e os sacrifícios
do povo continuam. Não há investimento monetário para condições básicas da
população, pois todo o dinheiro vai para treinamento de tropas, forja de armas,
construção de navios de guerra e outras aplicações bélicas. Os mais pobres
passam fome.
Alguns
poucos dizem que o Rei só está fazendo o que é necessário em tempos de guerra;
que está cuidando da proteção do povo e que todos devem fazer concessões. Mas
em seu castelo, ele e seus lordes desfrutam do conforto; e nos cantos mais
remotos do reinado, não há proteção real contra invasões e outros males.
É isso aí pessoal. Mais uma parte do cenário que estou desenvolvendo. Sintam-se à vontade apra usá-la em seus próprios jogos... ou não...hehehe.
Um abraço!
Um abraço!